quinta-feira, maio 26, 2005

Coruche...e as obras no Rossio...

Olá Boa tarde a todos....

Pensavam que eu estava na praia...que ia fazer ponte...? isso é só para alguns...vim escrever algumas linhas sobre a obra do Rossio...acreditem que estou a gostar da evolução da mesma...aquilo até está a ficar bonito...e no final acredito que irá ficar uma obra que todos nós nos vamos orgulhar...!
Haja dinamismo para aquele espaço...com muita luz...cor e animação é isso que todos esperamos...(penso eu)...haverá alguém que pense o contrario...mas isso são os derrotistas, aqueles que nunca fizeram nada pela nossa terra e que tentam "rasteirar" aqueles que algo fazem...mas isso são contas de outro rosário...! Digam lá se não ficava bem aproveitar a Praça de Touros e dinamizar o espaço...somos terra de touros, toureiros, forcados, ganadarias, cavalos
etc...e abrir ali um um espaço comercial relacionado com a festa brava...??? somos terra de vinhas e vinho...que tal abrir um espaço onde de comercializasse vinho e seus derivados...somos terra de Arroz, tomate etc...??? e um espaço comercial onde se mostrasse os nossos produtos...??? e um restaurante típico que incrementasse os nossos pratos regionais...??? e ficava muito bem também o POSTO DE TURISMO naquele que vai ser o nosso cartão de visita...se calhar a minhas ideias não são inovadoras...e a Camâra Municipal já está a pensar no assunto...!

Quanto ao desenrolar da obra...vai bem e recomenda-se...as vezes acontecem alguns precalços...rsrsrs como aquele de ontem...sim aquele da falta de luz...acontece...nunca o rio Sorraia teve uma draga daquele belo tamanho a trabalhar no seu leito...e vai daí..zás lá se foi um fio de alta tensão...o que vale é que os homens da TEGAEL são rápidos e eficientes...e resolveram o problema em menos de uma hora...e você já está a pensar...mas a luz faltou 2 horas...pois mas é que a EDP...demorou a outra hora a dar ordem á TEGAEL para reparar a avaria...assim vai o nosso país...!
Só uma pequena observação...e depois de uma análise um pouco mais minuciosa asos trabalhos já efectuados...será que a ciclovia que está a ser construida sob o paradão do rio é para ficar assim como se vê...? é que descortinei que os separadores da referida ciclovia estão construidos com chulipas (vulgarmente conhecidas como travessas sobre as quais assentam os carris dos caminhos de ferro)...! Senhores engenheiros não acham que é um material extremamente perigoso...? para quem anda de biciclete ou a pé lá por aquelas bandas...e as crianças a brincar...não será que iremos ter alguns acidentes com falhas da madeira nas mãos, nos pés ou em qualquer outra parte do corpo...? Pensem nisto por favor, ainda estão a tempo de reparar o erro, se é que isto é algum erro...se não for que perdoem a minha ignorância...!

E em geito de desbafo...parece que vem por aí mais aumentos...combustiveis mas caros, mais 2 pontos percentuais no IVA etc etc...pudera com 6,83 % de défice...mas afinal o que é o défice: Em qualquer manual de Economia podemos ler que o défice existe quando as receitas do orçamento são ultrapassadas pelo total das despesas. Ao total dos défices acumulados chamamos de dívida pública.
Em geral, os défices orçamentais são justificados por duas razões: a estabilização macroeconómica e a necessidade de realizar um investimento extra para além dos benefícios presentes.
Quando a economia começa a crescer menos, os impostos também travam a sua taxa de crescimento dando algum espaço aos agentes para se adaptarem e devolver algum do seu poder de compra. Se pensarmos num orçamento inicialmente equilibrado e numa economia em recessão, temos automaticamente um défice.
A questão que se pode colocar, é de se o Estado deverá promover a estabilidade macroeconómica e se é o agente mais bem colocado para desempenhar tal função. Até por volta das década de 30, a maioria dos economistas defendia a neutralidade do Estado face aos ciclos económicos e que as forças naturais do mercado corrigissem a situação.
No entanto, o aparecimento das teorias Keynesianas argumentaram de forma contrária, defendendo que o Estado deveria ter uma atitude de forma a «suavizar» os ciclos: não deixar que a expansão tomasse a euforia de forma a acabar numa profunda recessão; não deixar que uma recessão se prolongasse muito.
É preciso, para diminuir o défice, um aumento das receitas e por vezes uma diminuição das despesas. Este Governo irá aplicar medidas em ambas as vertentes.

Esperamos que com sucesso...já que vamos apertar o cinto de novo...um abraço a todos...